Os Lusíadas - A Invocação

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Liga as paráfrases seguintes às estrofes que constituem a Invocação de "Os Lusíadas". (Ao clicares numa parte dessas paráfrases, verás em cima a(s) estrofe(s) correspondente(s). Depois, é só completares a respetiva interpretação).

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3º Ciclo: 9º ano

os lusíadas

Âge recommandé: 14 ans

2 fois fait

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Rosa Tavares Português 3CEB/Sec

Portugal

Top 10 résultats

1

Fran

10 Juillet 2021

01:32

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Os Lusíadas - A InvocaçãoVersion en ligne Liga as paráfrases seguintes às estrofes que constituem a Invocação de "Os Lusíadas". (Ao clicares numa parte dessas paráfrases, verás em cima a(s) estrofe(s) correspondente(s). Depois, é só completares a respetiva interpretação). par Rosa Tavares Português 3CEB/Sec 1 E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mi um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mi vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, Por que de vossas águas Febo ordene Que não tenham enveja às de Hipocrene. 2 Dai-me üa fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda; Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso. O Poeta pede inspiração às Tágides (ninfas do Tejo). Ele pede-lhes que em vez do estilo lírico que até agora usou, elas lhe concedam um estilo épico e grandioso. O Poeta deseja que, assim inspirado, Febo permita que as águas do Tejo em nada fiquem a perder em relação às de Hipocrene (fonte mítica na Grécia Antiga, que transformava em poeta quem dela bebesse). O Poeta insiste e reforça o apelo às Tágides. Em vez da flauta pastoril, a trombeta guerreira, Camões pede que lhe concedam um canto à altura dos feitos dos Portugueses. A gente das Tágides, tão ilustre na guerra, merece assim o estilo épico. É profundo desejo do Poeta que este seu canto seja amplamente conhecido no mundo, ainda que a grandiosidade do seu tema seja difícil de traduzir por palavras.

Os Lusíadas - A InvocaçãoVersion en ligne

par Rosa Tavares Português 3CEB/Sec

E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mi um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mi vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, Por que de vossas águas Febo ordene Que não tenham enveja às de Hipocrene.

Dai-me üa fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda; Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso.

O Poeta pede inspiração às Tágides (ninfas do Tejo).

Ele pede-lhes que em vez do estilo lírico que até agora usou, elas lhe concedam um estilo épico e grandioso.

O Poeta deseja que, assim inspirado, Febo permita que as águas do Tejo em nada fiquem a perder em relação às de Hipocrene (fonte mítica na Grécia Antiga, que transformava em poeta quem dela bebesse).

O Poeta insiste e reforça o apelo às Tágides.

Em vez da flauta pastoril, a trombeta guerreira, Camões pede que lhe concedam um canto à altura dos feitos dos Portugueses.

A gente das Tágides, tão ilustre na guerra, merece assim o estilo épico.

É profundo desejo do Poeta que este seu canto seja amplamente conhecido no mundo, ainda que a grandiosidade do seu tema seja difícil de traduzir por palavras.

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E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mi um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mi vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, Por que de vossas águas Febo ordene Que não tenham enveja às de Hipocrene.