Reflexões poeta n'Os Lusíadas

Relier Colonnes

(1)

Faz corresponder as reflexões de Camões com as passagens da epopeia.

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À propos de Relier Colonnes

lengua

Secundário: 10º ano

lusíadas

reflexões camões

Âge recommandé: 15 ans

25 fois fait

Créé par

Margarida Gaspar

Portugal

Top 10 résultats

1

diogo martins

24 Juin 2023

02:49

temps

100

but
2

guilherme anastacio

22 Juin 2023

04:41

temps

83

but
3

jose baptista

22 Juin 2023

00:36

temps

42

but
4

Silva

29 Juin 2023

02:43

temps

42

but
5

sara martins

27 Juin 2023

02:21

temps

29

but
6

luana paz

22 Juin 2023

00:20

temps

27

but

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Relier Pairs Reflexões poeta n'Os LusíadasVersion en ligne Faz corresponder as reflexões de Camões com as passagens da epopeia. par Margarida Gaspar 1 O poeta reflete sobre a fragilidade humana. 2 O poeta sente-se cansado, não de cantar, mas de constatar que não é escutado nem recompensado. 3 Os portugueses, na sua opinião, desprezam as artes e as letras. 4 O herói, à boa maneira clássica, deve ser completo: guerreiro e dotado culturalmente. 5 Camões reflete sobre o poder do ouro, capaz de corromper todos os homens. 6 O poeta tece considerações de caráter autobiográfico, criticando aqueles que o perseguiam em vez de valorizarem os seus serviços à pátria. “No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho /Destemperada e a voz enrouquecida, /E não do canto, mas de ver que venho /Cantar a gente surda e endurecida. /O favor com que mais se acende o engenho / Não no dá a Pátria [...]” “Sem vergonha o não digo, que a razão /[...] É não se ver prezado o verso e a rima, /Porque quem não sabe arte, não na estima.” “Nas naus estar se deixa, [...] / Que não sefia já do cobiçoso / Regedor, corrompido e pouco nobre. [...] Veja agora o juízo curioso / Quanto no rico, assi como no pobre, / Pode o vil interesse e sede immiga / Do dinheiro, que a tudo obriga.” “[...] Mas, ó cego, / Eu, que cometo, [...] Por caminho tão árduo, longo e vários [...] /[...] há tanto tempo que [...] / A Fortuna me traz peregrinando [...] Não bastava /Que tamanhas misérias me cercassem, /[...] aqueles que eu cantando andava [...] /Trabalhos nunca usados me inventaram[...]” “Vai César sojugando toda a França /E as armas não lhe impedem a ciência; /Mas, numa mão a pena e noutra a lança,” “Oh! Grandes e gravíssimos perigos, /Oh! Caminho da vida nunca certo, / Que,aonde a gente põe a sua esperança, /Tenha a vida tão pouca segurança! [...]Que não se arme e se indigne o Céusereno / Contra um bicho da terra tãopequeno!”

Relier Pairs

Reflexões poeta n'Os LusíadasVersion en ligne

Faz corresponder as reflexões de Camões com as passagens da epopeia.

O poeta reflete sobre a fragilidade humana.

O poeta sente-se cansado, não de cantar, mas de constatar que não é escutado nem recompensado.

Os portugueses, na sua opinião, desprezam as artes e as letras.

O herói, à boa maneira clássica, deve ser completo: guerreiro e dotado culturalmente.

Camões reflete sobre o poder do ouro, capaz de corromper todos os homens.

O poeta tece considerações de caráter autobiográfico, criticando aqueles que o perseguiam em vez de valorizarem os seus serviços à pátria.

“No mais, Musa, no mais, que a Lira tenho /Destemperada e a voz enrouquecida, /E não do canto, mas de ver que venho /Cantar a gente surda e endurecida. /O favor com que mais se acende o engenho / Não no dá a Pátria [...]”

“Sem vergonha o não digo, que a razão /[...] É não se ver prezado o verso e a rima, /Porque quem não sabe arte, não na estima.”

“Nas naus estar se deixa, [...] / Que não sefia já do cobiçoso / Regedor, corrompido e pouco nobre. [...] Veja agora o juízo curioso / Quanto no rico, assi como no pobre, / Pode o vil interesse e sede immiga / Do dinheiro, que a tudo obriga.”

“[...] Mas, ó cego, / Eu, que cometo, [...] Por caminho tão árduo, longo e vários [...] /[...] há tanto tempo que [...] / A Fortuna me traz peregrinando [...] Não bastava /Que tamanhas misérias me cercassem, /[...] aqueles que eu cantando andava [...] /Trabalhos nunca usados me inventaram[...]”

“Vai César sojugando toda a França /E as armas não lhe impedem a ciência; /Mas, numa mão a pena e noutra a lança,”

“Oh! Grandes e gravíssimos perigos, /Oh! Caminho da vida nunca certo, / Que,aonde a gente põe a sua esperança, /Tenha a vida tão pouca segurança! [...]Que não se arme e se indigne o Céusereno / Contra um bicho da terra tãopequeno!”