Vamos conhecer a origem da festa junina.
A históriaAs festas juninas são mais antigas do que todo mundo pensa! Elas
surgiram na Antiga Europa, há centenas de anos. As festas aconteciam durante o
solstício de verão para comemorar o início da colheita por isso tanta comida e
bebida e eram organizadas pelos celtas,
egípcios e outros povos.
Não se sabe se o nome “junina” é uma adaptação que
veio com o tempo ou se mudou porque a festa é comemorada no mês de junho. Cada
um dos países deu o seu toque à festa que conhecemos hoje em dia. Da França
veio a dança, de Portugal e da Espanha veio a dança com fitas, entre outras
culturas que foram se popularizando.
A vinda para o Brasil
Como é de se imaginar, a festa
junina foi trazida para o Brasil pelos portugueses durante o período colonial.
Por coincidência, os índios que habitavam o nosso país realizavam festas nessa
mesma época de junho para celebrar a agricultura e, com a vinda dos jesuítas,
as festas se fundiram e os pratos passaram a utilizar alimentos nativos, como
mandioca e milho.
As festas
juninas vieram para o
Brasil na época da colonização, trazidas pelos portugueses. São de origem
francesa, por isso nas danças aparecem várias palavras nessa língua. Nos arraiais juninos podemos encontrar vários elementos da cultura
popular, que traduzem a crendice da população de cada região. Cada um desses
símbolos tem um significado para a festa.
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Símbolos da festa junina.
A quadrilha surgiu nos salões da corte francesa, recebendo o
nome de “quadrille”, mas é de origem inglesa, uma dança de camponeses chamada
“campesine”. Na época da colonização do Brasil, os portugueses trouxeram essa
dança, bem como seus principais elementos: os vestidos lindos e rodados (que
representavam as riquezas da corte), os passos puxados na língua francesa
(anarriê, avancê, tour, etc.) e os agradecimentos aos santos pelas boas safras
nas plantações.
O casamento A apresentação do casamento na roça é muito engraçada,
pois o noivo aparece bêbado, tentando fugir do altar por várias vezes, sendo
capturado pelo pai da noiva que lhe aponta uma espingarda. Este conta com o
apoio do delegado da cidade e do padre para que o casamento seja realizado.
Após a cerimônia, os noivos puxam a quadrilha.
A fogueira A festa realizada em volta da fogueira é para agradecer pelas fartas
colheitas. Além disso, como a festa é realizada num mês frio, serve para
aquecer e unir as pessoas em seu redor.
O pau de
sebo é uma brincadeira com o objetivo de
se ganhar uma quantia em dinheiro, que está afixada em seu topo. Com essa
diversão a festa fica mais animada, pois as pessoas têm que subir no mastro,
lambuzado de gordura. Muitas vezes, os participantes vão subindo nos ombros uns
dos outros, até conseguirem pegar o prêmio, que acaba servindo para pagar parte
de suas despesas na festa.
As comidas típicas também são símbolos juninos, como forma de
agradecimento pela fartura nas colheitas, principalmente do milho, a festa se
tornou farta em seus deliciosos quitutes como: curau, canjica, pamonha, bolo de
milho, milho cozido, pé de moleque, paçoquinha, Mané pelado, dentre outras.
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