Queremos lembrar que a colonização portuguesa – (“Lusa Colonização”) foi responsável pelo desbravamento e pelo povoamento dos Sertões do Nordeste Brasileiro, através da qual inúmeras vilas e povoados surgiram no Brasil.
Geralmente às margens dos rios, estabeleciam-se essas fazendas, diante a facilidade de água, elemento vital para a sobrevivência humana, animal e vegetal.
Dentro da dinâmica dos tempos, Jardim do Seridó é, atualmente, uma terra com progresso e com vida, decantados por seus filhos, que aqui tenham nascido física ou espiritualmente, porque nossa terra tem sido, através de seus e de suas inúmeras gerações o “Berço amigo de paz e de amor!”.
Deseja-se mostrar a verdadeira mesopotâmia que é Jardim do Seridó, em - termos geográficos: “Tu surgiste entre rios e lagedo (sic)”. Dentre os rios COBRA e SERIDÓ está a nossa cidade, como estava a Mesopotâmia da Antiguidade, entre os rios Tigre e Eufrates. O “lagedo”, significa o solo árido dos nossos sertões nordestinos. Más, literalmente, o Jardim está emoldurado pelos lajedos do Bairro Bela Vista, que correm no entorno do Rio Cobra, [grifo nosso].
Eram muitas as fazendas de criar gado – (Trazido por Martim Afonso de Souza) -, e as quais ocupavam uma mão de obra capaz de, junto ao cultivo de algodão, garantirem o nascimento de nossas cidades de hoje.
Evocamos a primitiva denominação de Jardim do Seridó – “CONCEIÇÃO DO AZEVEDO” que, reputamos ser a “terra do amor”, por ser o nosso torrão natal e que nos foi legado pelo fundador ANTONIO DE AZEVEDO MAIA – O 2º deste nome.
Nosso valor atual, quer como cidade, quer como Paróquia, quer como Município, é assegurado por esse “passado fulgente” de lutas, de trabalhos, - de conquistas.
Evocando o fundador, através de sua fé e do seu amor, presume-se o seu desejo em ver a FAZENDA CONCEIÇÃO transformada numa vila (VILLA DA CONCEIÇÃO), que se amplificaria para ser a cidade de hoje.
No nosso caso, o Rio Cobra tem papel de destaque na vida e na economia de outrora e, ao mesmo tempo, ainda hoje emoldurado de coqueiros dá um sentido de poético e belo.
O solo e a gente, sob o sol causticante de Jardim do Seridó, estão a refletir, aos olhos da geração atual, uma “vida e grandeza”, que nos fazem gritar: “Salve, Jardim do Seridó!”