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Jouer Relier
1. Quando o século dezoito findava/ Dentre a lusa colonização/ Ó, Jardim, tu nasceste tão alva,/ Na fazenda de gado e algodão!/ Embalaram teus sonhos os coqueiros/ Que, no Cobra, se encontram altaneiros,/ Enfeitando os céus do sertão!/
2. Conceição do Azevedo,/ Terra do amor!/ Teu passado fulgente/ Assegura o teu valor!/ O teu solo e tua gente/ Bem refletem sob o sol;/ Vida e grandeza! Salve Jardim do Seridó.
3. Tu surgiste entre rios e lajedo E com fé, muito amor e emoção, O segundo Antônio de Azevedo Te sonhou: Vila da Conceição! Hoje, alegres, teus filhos decantam O progresso, a vida em flor! Berço amigo de paz e de amor!

Queremos lembrar que a colonização portuguesa – (“Lusa Colonização”) foi responsável pelo desbravamento e pelo povoamento dos Sertões do Nordeste Brasileiro, através da qual inúmeras vilas e povoados surgiram no Brasil.

Geralmente às margens dos rios, estabeleciam-se essas fazendas, diante a facilidade de água, elemento vital para a sobrevivência humana, animal e vegetal.

Dentro da dinâmica dos tempos, Jardim do Seridó é, atualmente, uma terra com progresso e com vida, decantados por seus filhos, que aqui tenham nascido física ou espiritualmente, porque nossa terra tem sido, através de seus e de suas inúmeras gerações o “Berço amigo de paz e de amor!”.

Deseja-se mostrar a verdadeira mesopotâmia que é Jardim do Seridó, em - termos geográficos: “Tu surgiste entre rios e lagedo (sic)”. Dentre os rios COBRA e SERIDÓ está a nossa cidade, como estava a Mesopotâmia da Antiguidade, entre os rios Tigre e Eufrates. O “lagedo”, significa o solo árido dos nossos sertões nordestinos. Más, literalmente, o Jardim está emoldurado pelos lajedos do Bairro Bela Vista, que correm no entorno do Rio Cobra, [grifo nosso].

Eram muitas as fazendas de criar gado – (Trazido por Martim Afonso de Souza) -, e as quais ocupavam uma mão de obra capaz de, junto ao cultivo de algodão, garantirem o nascimento de nossas cidades de hoje.

Evocamos a primitiva denominação de Jardim do Seridó – “CONCEIÇÃO DO AZEVEDO” que, reputamos ser a “terra do amor”, por ser o nosso torrão natal e que nos foi legado pelo fundador ANTONIO DE AZEVEDO MAIA – O 2º deste nome.

Nosso valor atual, quer como cidade, quer como Paróquia, quer como Município, é assegurado por esse “passado fulgente” de lutas, de trabalhos, - de conquistas.

Evocando o fundador, através de sua fé e do seu amor, presume-se o seu desejo em ver a FAZENDA CONCEIÇÃO transformada numa vila (VILLA DA CONCEIÇÃO), que se amplificaria para ser a cidade de hoje.

No nosso caso, o Rio Cobra tem papel de destaque na vida e na economia de outrora e, ao mesmo tempo, ainda hoje emoldurado de coqueiros dá um sentido de poético e belo.

O solo e a gente, sob o sol causticante de Jardim do Seridó, estão a refletir, aos olhos da geração atual, uma “vida e grandeza”, que nos fazem gritar: “Salve, Jardim do Seridó!”